Sem Legenda https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br notícias sobre cinema Thu, 02 May 2019 13:16:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Finalista no Oscar, filme brasileiro ‘Menino 23’ crava estreia nos EUA https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/2016/11/03/finalista-no-oscar-filme-brasileiro-menino-23-crava-estreia-nos-eua/ https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/2016/11/03/finalista-no-oscar-filme-brasileiro-menino-23-crava-estreia-nos-eua/#respond Thu, 03 Nov 2016 04:16:26 +0000 https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/files/2016/11/ALUIZIO_MENINO_23_56815159-e1478114533184-180x78.jpg http://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/?p=1096 O filme brasileiro “Menino 23”, um dos 144 documentários finalistas para disputar o Oscar, já iniciou sua campanha.

Caso raro para um documentário nacional, conseguiu cravar estreia em solo americano: em dezembro, no Cinema Village, em Nova York, e no Laemmle Music Hall, em Los Angeles.

O diretor Belisário Franca está nos EUA —no último dia 29, ele debateu depois de sessão promovida na Universidade Stanford.

O longa, produção da Grios em parceria com Globonews e Globo Filmes, trata do caso de meninos negros que foram escravizados nos anos 1930 por simpatizantes do nazismo.

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Suzana Amaral vai retomar filmagens de ‘O Caso Morel’ após 20 anos https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/2016/11/03/suzana-amaral-vai-retomar-filmagens-de-o-caso-morel-apos-20-anos/ https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/2016/11/03/suzana-amaral-vai-retomar-filmagens-de-o-caso-morel-apos-20-anos/#respond Thu, 03 Nov 2016 04:05:36 +0000 https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/files/2016/11/SUZANA-AMARAL_46559311-e1478113846257-180x71.jpg http://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 Aos 84, a cineasta paulista Suzana Amaral (“A Hora da Estrela”) quer retomar um projeto antigo: levar o romance“O Caso Morel”, de Rubem Fonseca, às telas do cinema.

Em janeiro de 1997, ela quase pôde: o longa foi interrompido a apenas uma semana das filmagens. “Os cheques começaram a voltar, a produtora disse que não teríamos o dinheiro”, lembra a diretora.

O novo projeto, encampado agora pela BossaNovaFilms, acaba de receber aporte de US$ 250 mil de um edital de coprodução Brasil-Argentina operado pela Ancine e pelo Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales.

Suzana pretende rodá-lo em 2017. “Não gosto de deixar minhas ideias soltas no ar, de não realizá-las”, diz, sobre a retomada do filme.

Na nova versão, Júlio Andrade e Alexandre Nero farão os personagens principais da trama, sobre o encontro entre um investigador e um artista acusado de matar a namorada. “O tema principal é oportuno: impunidade”, diz a cineasta de produção bissexta.

Em 1985, seu “A Hora da Estrela” concorreu ao Urso de Ouro, no Festival de Berlim. (Créditos da imagem: Gustavo Epifânio/Folhapress)

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Hermanos Além de “O Caso Morel”, outros três projetos de longa foram contemplados no edital Brasil-Argentina da Ancine e do Incaa: “Solar Scenarium”, de Pena Cabreira e Claudio Fagundes, “A Família Submersa”, de Maria Alché, e “Rojo”, de Benjamin Naishtat.

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Hermanas Evaldo Mocarzel está finalizando um filme com Vera Holtz. “As Quatro Irmãs” é um “exercício de autoficção” com a atriz, diz o diretor. Vera por vezes interpreta a mãe, noutras é ela mesma. O docudrama, que retrata ainda as três irmãs da atriz, foi gravado no casarão centenário em Tatuí (SP) onde elas cresceram.

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LOUCO POR VOCÊ Luis Lobianco faz um fã fissurado em ‘TOC —Transtornada, Obsessiva, Compulsiva’, de Paulinho Caruso e Teodoro Poppovic, que estreia em 2 de fevereiro (Créditos: Fabio Braga/Divulgaçã0)

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Menino no Oscar

O brasileiro “Menino 23”, um dos 144 documentários finalistas para disputar o Oscar, já iniciou sua campanha.

Caso raro para um documentário nacional, conseguiu cravar estreia em solo americano: em dezembro, no Cinema Village, em Nova York, e no Laemmle Music Hall, em Los Angeles. O diretor Belisário Franca está nos EUA —no último dia 29, ele debateu depois de sessão promovida na Universidade Stanford.

O longa, produção da Grios em parceria com Globonews e Globo Filmes, trata do caso de meninos negros que foram escravizados nos anos 1930 por simpatizantes do nazismo.

COLABOROU MARIA LUÍSA BARSANELLI

 

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Tréplica: Crítico poderia xingar menos no Twitter e preservar o protocolo da sua nova função https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/2016/08/11/treplica-critico-poderia-xingar-menos-no-twitter-e-preservar-o-protocolo-da-sua-nova-funcao/ https://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/2016/08/11/treplica-critico-poderia-xingar-menos-no-twitter-e-preservar-o-protocolo-da-sua-nova-funcao/#respond Thu, 11 Aug 2016 14:08:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://semlegenda.blogfolha.uol.com.br/?p=839 Sonia Braga em cena do filme "Aquarius", de Kleber Mendonca Filho, que participa da competicao do Festival de Cannes 2016  FOTO Divulgacao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Sonia Braga em cena do filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho (Créditos: Divulgação)

Logo que foi publicada a coluna “Sem Legenda”, da Folha, no último dia 4, Marcos Petrucelli comemorou no Facebook: “A Folha acaba de me elevar ao posto de crítico de cinema mais temido do Brasil!”.

A coluna em questão destacava a polêmica em torno da nomeação de Petrucelli para a comissão que vai definir que filme nacional disputará a vaga brasileira no Oscar. Isso porque o crítico é conhecido por zombar do cineasta Kleber Mendonça Filho, diretor de “Aquarius”, o mais forte concorrente à vaga.

Nesta quinta (11), contudo, o tom de Petrucelli foi bem diferente daquele manifestado na rede social: em réplica publicada na Folha põe-se no papel de vítima (autoproclama-se o “malvado favorito”) e contesta que “Aquarius” seja “candidato natural” à vaga no Oscar.

A coluna “Sem Legenda” é informativa, e não opinativa: não criou a celeuma. Mas noticiou uma controvérsia que tomou forma nas redes sociais e entre os membros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema, principal agremiação do setor no país e da qual Petrucelli não faz mais parte.

O que a coluna aponta é que existe polêmica quanto à neutralidade de um membro da comissão, alguém que por pelo menos oito vezes usou redes sociais para depreciar Mendonça Filho.

O desejável é que a escolha da comissão não seja pautada pelos humores partidários. Como ele irá separar a obra de seu realizador?

A coluna deu amplo espaço para Petrucelli se defender, como ele de fato fez na versão online.

“Aquarius” é, sim, candidato natural à vaga. Foi o único filme brasileiro lançado no período a disputar competição principal de um dos três grandes festivais estrangeiros –no caso, competiu em Cannes, o mais importante do cinema.

O filme de Mendonça Filho tem também distribuição confirmada nos EUA, um dos requisitos para concorrer ao Oscar, tem uma atriz principal de fama global (Sonia Braga) e o respaldo da imprensa internacional: a revista “Cahiers du Cinema” o colocou como um dos 12 longas mais esperados de 2016.

Petrucelli já foi jurado do festival Cine PE, do Recife, criado pelo mesmo Alfredo Bertini que hoje ocupa a Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura, e que indicou seu nome à comissão.

Já que o crítico se despiu do protocolo da função pública que agora ocupa, ele poderia ter respondido que outros filmes nacionais reúnem credenciais tão fortes quanto “Aquarius”.

Em vez disso, Petrucelli usou o espaço do jornal como arena para mais uma vez despejar ingênuos argumentos do Fla-Flu partidário: fala em “realismo lulista”, “mídia golpista” e que “o Oscar representa o imperialismo americano, que a esquerda abomina”.

Para alguém que gasta linhas e linhas ostentando sua experiência, faltaram argumentos cinematográficos. Restou uma ladainha digna de rede social.

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