Veja cinco filmes imperdíveis que foram esnobados pelo Oscar
Entro em férias a partir desta segunda (9/3), mas deixo aqui uma sugestão de cinco filmes que não foram lembrados pela Academia e que merecem ser vistos no cinema nessa safra pós-Oscar.
Até a volta!
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“120 Batimentos por Minuto”
O cineasta francês Robin Campillo conseguiu arrancar lágrimas de Pedro Almodóvar com seu retrato –ficcional, mas muito pessoal– da luta de militantes pró-pacientes soropositivos na França dos anos 1990. Embora escolhido pela França para representá-la na premiação, não ficou entre os cinco finalista. Veja aqui onde está em cartaz.
“Eu, Tonya”
Vencedor do Oscar de atriz coadjuvante, o longa de Craig Gillespie merecia também uma indicação a melhor filme. Escrachado, ele conta a história da patinadora Tonya Harding (Margot Robbie, em seu melhor papel), que embora pouco conhecida no Brasil, foi por um tempo a inimiga que a sociedade americana mais amou odiar. Veja aqui onde está em cartaz.
“A Grande Jogada”
O Oscar também foi injusto com Jessica Chastain, que tem aqui um de seus melhores personagens, a instigante Molly Bloom, que comandou um esquema secreto de jogatinas e atraiu a ira da máfia. Aaron Sorkin, o diretor, foi indicado na categoria de roteiro adaptado, mas perdeu para o também ótimo “Me Chame pelo Seu Nome”. Veja aqui onde está em cartaz.
“Pantera Negra”
Lançada só neste ano, a aventura de Ryan Coogler não poderia nem mesmo ter sido contemplada no Oscar. Ainda assim, a sua importância cultural é tão grande (é um blockbuster dirigido e estrelado por negros), que ele não poderia ser deixado de fora. Compensa o ingresso para os que odeiam filmes de super-herói. Veja aqui onde está em cartaz.
“Projeto Flórida”
Para um leitor incauto, ele pode parecer uma história infantil, dado que seus protagonistas são três crianças. Mas ele não tem nada de leve: é ambientado numa espécie de motel pobre e fajuto que, ironicamente, fica ao lado dos reluzentes parques da Disney, em Orlando. Veja aqui onde está em cartaz.