Maria de Medeiros vai interpretar a ‘primeira mulher feminista’
A atriz portuguesa Maria de Medeiros (“Pulp Fiction”) embarca no ano que em “Lilith”, novo longa do carioca Bruno Safadi (“O Prefeito”).
A obra, ambientada num tempo mítico, resgata o mito da primeira mulher de Adão. E serve de parábola para a emancipação feminina: a primeira mulher que não se submeteu ao domínio patriarcal.
“Ela não aceita se colocar em posição inferior durante o sexo. Diz que só fica com Adão se realmente vier a gostar dele”, diz o diretor, que quer filmar na Patagônia, onde espera encontrar cenário para o “início dos tempos”.
Na foto acima, a atriz Maria de Medeiros na abertura do Festival É Tudo Verdade (Créditos: Raquel Cunha/Folhapress)
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Ampliado Duas salas da Spcine, Paulo Emílio, no CCSP, e Olido, passarão a exibir longas que saem rápido do circuito. A ideia é beneficiar filmes com mais boca a boca, diz o secretário municipal de Cultura, André Sturm. Começa em 3/8.
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Alagado O ator José Carlos Machado gravou poemas de Manoel de Barros para o doc “Pantanal”, de Izabella Faya e Eduardo Nunes. Produção da 3 Tabela Filmes, mostrará um dia na vida do povo da região.
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Emplacado A produtora paulistana La Casa de la Madre levará dois curtas a mostras americanas: o documentário “Huni Kuin”, ao DC Shorts Film Festival, em Washington DC, e a ficção “Reencontro”, ao La Shorts, em Los Angeles.
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Em dose tripla
Diretora de “Jonas”, Lô Politi está envolvida em três novos filmes que sairão em breve. No segundo semestre ela começa a rodar “Sol”, “road movie” sobre pais ausentes.
O filme faz parte de um acordo com a Black Maria Filmes, produtora de Afonso Poyart, associada à distribuidora Paris. O acerto também prevê o desenvolvimento de um segundo longa, “Não Sei Dançar”, que aborda o amadurecimento de uma jovem brasileira na Europa durante os anos 1980.
No ano que vem, Politi lança o documentário que dirigiu com Anna Muylaert e César Charlone sobre a rotina de Dilma Rousseff durante o processo de impeachment.