Patrícia Pillar estará em filme inspirado em contos de Hilda Hilst
O diretor carioca Eduardo Nunes está em Teresópolis (RJ) rodando “Unicórnio”, adaptação de dois contos da escritora paulista Hilda Hilst.
O longa, produzido pela 3 Tabela Filmes, junta na trama duas novelas da autora: “O Unicórnio” e “Matamoros”. Patrícia Pillar e a estreante Barbara Luz fazem mãe e filha que moram num lugar remoto e são afetadas pela chegada súbita de um nômade que cuida de cabras.
Nunes passou um período na Casa do Sol, sítio onde a escritora viveu em Campinas, para se inspirar visualmente.
Na foto acima, as atrizes Patrícia Pillar e Barbara Luz no set do filme ‘Unicórnio’ (Créditos: Zeca Miranda/ Divulgação).
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Maré alta Paulo Sacramento (“Riocorrente”) está na ilha de edição para montar “O Olho e a Faca”, filme que teve parte de suas cenas rodadas numa plataforma de petróleo.
Maré alta 2 “Foi difícil, mas intenso”, diz o diretor sobre filmar ali. “Tivemos que interromper as filmagens umas quatro ou cinco vezes por causa de alarmes. Nunca soubemos se era real ou simulação.
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Maré baixa Deve sair nesta semana a chamada “shortlist”, com os finalistas a disputar uma das cinco indicações ao Oscar de filme estrangeiro. O site “Deadline” aponta 21 favoritos. O brasileiro “Pequeno Segredo” não aparece.
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Maré brava A jornalista brasileira Ana Maria Bahiana, que faz parte da associação que elege os indicados ao Globo de Ouro, foi ao Twitter reclamar dos eleitos de seus colegas, assim que eles saíram, na última segunda (12).
Maré brava 2 Em sua “ladainha de irritações” estão as indicações de “Até o Último Homem”, de Mel Gibson, e de “Deadpool”, de Tim Miller.
Maré calma Em compensação, a jornalista pareceu feliz com um e-mail de agradecimento que diz ter recebido do diretor Damien Chazelle, de “La La Land”. “Que nada, eu é que agradeço”, escreveu. A cerimônia acontece em 8/1.
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Fla-Flu político
O recém-lançado romance “O Império do Oprimido” (editora Planeta), escrito por Guilherme Fiuza, já fechou contrato com a produtora Yourmama e vai virar filme.
Notório crítico dos governos Lula e Dilma, Fiuza criou uma trama sobre uma jovem rica que trabalha numa ONG, motivada pela eleição do primeiro presidente de esquerda do país. A entidade cresce à medida que aumentam suas ligações com o governo.
A direção e o roteiro ainda não foram definidas, mas a produtora Mayra Auad espera lançar o longa em 2018, para aproveitar a onda da polarização política brasileira.